sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 10º ANO - O QUE É A FILOSOFIA


Filosofia 10º ano


Ficha de avaliação formativa



1. A filosofia ocidental nasceu:


A.      na Grécia actual;
B.      na Grécia antiga;
C.      nos Estados Unidos;
D.     na Índia.


2. O sentido original da palavra “filosofia” é:


A.      conhecimento da amizade;
B.      indiferença perante a sabedoria;
C.      amor pelo conhecimento;
D.     ódio pelo conhecimento.


3. Originalmente, os filósofos eram pessoas que:


A.      procuravam acima de tudo a fama e o proveito material;
B.      ignoraram a natureza e não praticavam a reflexão;
C.      procuravam compreender-se a si próprios;
D.     faziam perguntas acerca dos vários aspectos significativos da natureza e da realidade humana.


4. A filosofia consistia na:


A.      procura de respostas para a curiosidade humana com base na observação cuidada e na razão;
B.      tentativa de criar e impor novos mitos;
C.      procura de explicações sobrenaturais para os fenómenos da natureza;
D.     procura de explicações naturais para o modo de vida humano.


5. Os primeiros filósofos:


A.      acreditavam em tudo o que as antigas tradições diziam;
B.      tinham sentido crítico e pensavam pela sua própria cabeça, procurando aos poucos corrigir os seus próprios erros;
C.      procuravam seguir as opiniões da maioria;
D.     tentavam impor aos outros as suas ideias sem sentirem necessidade de as justificar racionalmente.


6. A razão era para os primeiros filósofos e cientistas:


A.      a última coisa em que pensavam quando se falava em conhecimento;
B.      o principal instrumento (a par da experiência) a que se devia recorrer para descobrir a verdade;
C.      apenas uma maneira de fazerem valer a sua opinião;
D.     um sinal de atraso das sociedades.

7. Qual dos seguintes problemas é um problema filosófico?


A.      Já houve vida em Marte?
B.      Como se formou o planeta Terra?
C.      Será que a beleza é objectiva (está realmente presente nas coisas – ou objectos) ou subjectiva (está apenas no sujeito – ou observador)?
D.     Será que todos os números pares podem ser representados como a soma de dois números primos?


8. Qual dos seguintes problemas não é um problema filosófico?


A.      A eutanásia e o aborto serão moralmente permissíveis?
B.      Como deve numa sociedade justa estar distribuída a riqueza?
C.      Será que existe vida para além da morte?
D.     Haverá matéria suficiente no universo para que este deixe daqui a milhões de anos de se expandir?


9. Ao colocarem em questão muitas das nossas principais convicções (a existência de Deus, por exemplo), os filósofos pretendem:


A.      saber se há alguma justificação racional a apoiar essas convicções;
B.      criticar os outros apenas por criticar;
C.      desprezar as convicções alheias sem nada oferecer em troca;
D.     ser considerados originais e atrair as atenções.


10. Será a filosofia uma ciência?


A.      sim, porque a filosofia consiste na procura, tal como as ciências, do conhecimento e da verdade;
B.      não, porque os problemas e métodos da filosofia são distintos dos problemas e dos métodos das ciências;
C.      sim, porque a filosofia, tal como as restantes ciências, baseia-se na experiência e na razão;
D.     não, porque as teorias dos filósofos não passam de opiniões e cada pessoa pode ter a sua.


11. Um problema é empírico quando:


A.      a experiência não é necessária para o resolver;
B.      com o recurso à experiência não é possível descobrir a sua solução;
C.      a experiência é tudo o que precisamos para descobrir a resposta;
D.     não se pode resolvê-lo sem utilizar a experiência.


12. Um dos seguintes problemas é empírico. Identifique-o.


A.      Será que o aquecimento actual do planeta está a ameaçar a vida de algumas espécies animais?
B.      Quantos valores satisfazem a função x2 = 4?
C.      Será que Deus existe?
D.     Poderá qualquer objecto ser considerado arte?


13. Um dos seguintes problemas não é empírico. Identifique-o.


A.      Haverá verdades morais objectivas (aplicáveis a qualquer ser humano) ou os valores morais dependem do ponto de vista de cada sociedade, de cada cultura ou de cada pessoa?
B.      Qual a origem do sistema solar?
C.      O desenvolvimento da personalidade é devido à hereditariedade ou ao papel do meio ambiente?
D.     Como se formou o universo?


14. Um problema é a priori quando:


A.      basta a razão para descobrir a sua solução;
B.      a resposta tem de ser obrigatoriamente encontrada apenas com base no raciocínio ou na razão;
C.      a razão é necessária para o resolver embora só isso não chegue;
D.     não é necessário recorrer ao raciocínio para o resolver.


15. Um dos seguintes problemas é a priori. Identifique-o.


A.      Quantos satélites naturais tem Saturno?
B.      O calor propaga-se melhor num bocado de madeira ou de metal?
C.      O que dá ao Estado o direito de exercer o seu poder sobre a sociedade?
D.     Haverá um dia cura para o SIDA?


16. Um dos seguintes problemas não é a priori. Identifique-o.


A.      Os animais não humanos têm direitos?
B.      Será que a existência de um Deus perfeitamente bom é compatível com todo o mal que existe no mundo?
C.      O recurso a energias alternativas pode resolver a actual crise do petróleo?
D.     Qual o valor de x na equação 2x – 1 = 0?


17. Saber se existem solteiros casados é um problema:


A.      empírico, porque é preciso investigar os muitos solteiros que há no mundo para ver se algum é, ou não, casado;
B.      a priori, porque basta raciocinar sobre o que as palavras “solteiro” e “casado” querem dizer para se perceber imediatamente que ninguém pode, em simultâneo, ser solteiro e casado;
C.      empírico, porque a experiência, só por si, basta para o resolver;
D.     a priori, porque o raciocínio não é suficiente para encontrar uma solução para um tal absurdo.


19. Os problemas das ciências são empíricos (excepto a matemática) porque:


A.      dizem essencialmente respeito a factos que se querem explicar, não a ideias;
B.      em ciência, não basta reflectir demoradamente sobre um problema; é preciso testar as soluções através da experiência;
C.      todas as anteriores;
D.     nenhuma das anteriores.


20. Em filosofia:


A.      debatemos conceitos: o conceito de justiça (em que consiste uma sociedade justa?), o conceito de bem moral (será o bem algo de objectivo ou depende do ponto de vista de cada sociedade ou pessoa?), etc.
B.      analisamos criticamente as várias respostas em busca da verdade e tentamos corrigir os erros cometidos no passado;
C.      procuramos justificar as teorias com base nos melhores argumentos disponíveis e sujeitamo-los a uma avaliação crítica;
D.     todas anteriores.


 21. O principal objectivo da argumentação é:


A.      convencer os outros de que temos razão;
B.      justificar racionalmente a verdade ou falsidade de uma afirmação;
C.      justificar que somos melhores que o nosso oponente;
D.     convencer o nosso oponente de que ele está errado.


22. Justificar racionalmente uma afirmação significa:


A.      dar a volta ao nosso oponente com um discurso bonito e cheio de palavras caras;
B.      apresentar factos que provem o que dizemos;
C.      apresentar razões em que podemos basear-nos para chegar à conclusão de que o que afirmamos é verdade;
D.     repetir o nosso ponto de vista as vezes necessárias para o nosso opositor se cansar e desistir.


23. Os argumentos:


A.      são raciocínios porque as razões apresentadas permitem-nos chegar à conclusão que queremos justificar;
B.      não são raciocínios porque nem sempre as razões que apresentamos são correctas ou verdadeiras;
C.      são raciocínios porque argumentar dá-nos a prova de que o que afirmamos não pode ser falso;
D.     não são raciocínios porque a verdade vem dos factos e não do nosso modo de pensar.


24. Os elementos de um argumento são:


A.      premissas e razões;
B.      frases e afirmações;
C.      conclusão e afirmações;
D.     premissas e conclusão.

25. As premissas dão-nos:


A.      a conclusão do argumento;
B.      as razões que apoiam a conclusão do argumento;
C.      todas as anteriores;
D.     nenhuma das anteriores.


26. A conclusão é:


A.      a razão em que o argumento se baseia;
B.      a afirmação que o argumento pretende justificar;
C.      todas as anteriores;
D.     nenhuma das anteriores.


27. Um argumento pode ter:


A.      duas ou três premissas e uma conclusão;
B.      duas conclusões e uma premissa;
C.      várias premissas e várias conclusões;
D.     várias premissas e uma conclusão.


28. Um argumento:


A.      pode ter várias premissas porque podemos ter várias razões para afirmar a conclusão;
B.      não pode ter mais que duas ou três premissas porque menos é melhor que mais;
C.      pode ter várias conclusões porque pessoas diferentes podem tirar várias conclusões com base nas mesmas premissas;
D.     não pode ter mais que duas ou três premissas porque em filosofia é assim.


29. Num bom argumento:


A.      as premissas não conseguem justificar a conclusão por não serem todas verdadeiras;
B.      as premissas deverão ser todas verdadeiras;
C.      há uma maioria de razões verdadeiras, embora nem todas tenham de o ser;
D.     as premissas falsas também justificam a conclusão. 


30. Num mau argumento:


A.      algumas das premissas são falsas e, por isso, não servem de justificação à conclusão;
B.      todas as premissas têm de ser falsas;
C.      a maioria das premissas tem de ser falsa;
D.     ter premissas falsas não é uma razão para rejeitar um argumento.


31. Um argumento é válido quando:


A.      as suas premissas são verdadeiras;
B.      as suas premissas são falsas;
C.      a conclusão não pode ser falsa se as premissas forem verdadeiras;
D.     a conclusão não pode ser falsa.

32. Um argumento válido:


A.      não pode ter premissas falsas;
B.      tem de ter premissas maioritariamente verdadeiras;
C.      não pode ter premissas verdadeiras;
D.     pode ter premissas falsas.


33. Num argumento que se sabe ser válido, se discordarmos da conclusão temos de:


A.      esquecer o argumento e manter a nossa opinião;
B.      mostrar que pelo menos uma das razões propostas em defesa da conclusão é falsa;
C.      mostrar que todas as premissas são falsas;
D.     pretender teimosamente que o argumento é inválido.


34. Um argumento inválido não é um bom argumento porque:


A.      mesmo que todas as premissas sejam verdadeiras, a conclusão continua a poder ser falsa;
B.      nem todas as premissas são verdadeiras;
C.      ainda que algumas das premissas sejam verdadeiras, a conclusão pode ser falsa;
D.     nem todas as premissas são falsas.


35. A validade é uma característica que:


A.      se aplica a afirmações e a argumentos;
B.      só se aplica a argumentos;
C.      só se aplica a afirmações correctas;
D.     todas as anteriores.


36. A validade é uma característica que se refere:


A.      à relação de consequência lógica entre premissas e conclusão num argumento;
B.      à relação entre um argumento e a realidade;
C.      à relação entre uma afirmação e a realidade;
D.     à relação entre as regras de um jogo e certas jogadas particulares.


37. A verdade é uma característica:


A.      dos argumentos;
B.      das premissas dos argumentos;
C.      das afirmações;
D.     todas as anteriores.


38. A verdade é uma característica que se refere:


A.      à relação entre premissas e conclusão;
B.      à relação entre um argumento e a realidade;
C.      à relação de consequência lógica entre afirmações;
D.     à relação entre uma afirmação e a realidade.


39. Um argumento é bom quando:


A.      tem premissas verdadeiras;
B.      é válido e tem todas as premissas verdadeiras;
C.      é válido e tem uma maioria de premissas verdadeiras;
D.     tem conclusão verdadeira.


40. A argumentação é importante em filosofia porque:


A.      sem argumentos não há razões para aceitar uma solução que os filósofos proponham para um problema filosófico em vez de outra solução qualquer, por muito diferente que seja da primeira;
B.      sem argumentos, as teorias dos filósofos não podem ser consideradas verdadeiras ou falsas;
C.      nenhuma das anteriores;
D.     todas as anteriores.




Turma 10 I
Professor Paulo Andrade Ruas, Escola Secundária da Ribeira Grande

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